Crônica com 15 epígrafes

Crônica com 15 epígrafes

Rubem Penz

Não, não parimos textos. São eles que nos fecundam”

Gabriela Guaragna

Nada mais danoso do que a inteligência quando ela não aparece complementada pela empatia”

Helena Vellinho Corso

A consciência, bipolar de carteirinha, teve gêmeas univitelinas a quem deu o nome de Verdade e Mentira”

Silvia Duncan

Toda mudança de direção carrega um fio de instabilidade. Arrisca-se, só assim se cresce”

Maria Lucia Meirelles

Não procure meus lábios antes de me encantar com sua voz”

Maria Avelina Gastal

Quero, sim, todos os vícios que me permitir. Gosto do inexato, do impreciso. O previsível me sufoca”

Dio Santanna

Mas por que me sinto morrer a cada dor? Por que tudo dói no meu sentir?”

Soraia Schmidt

Da claraboia via a noite cerrando cortinas. Como uma aquarela, pintei o tempo”

Rita Rheingantz

Carrego a tal felicidade clandestina em mim. Só para encarar a morte que, de tão viva, pede novos casulos ao espírito”

Clarice Jahn Ribeiro

Prometem e traem, confirmam e repudiam. Ah, o tom da palavra!”

Ananyr Porto Fajardo

A intuição é algo inexplicável e, ao mesmo tempo, a maioria das pessoas entende”

Vanessa Penz

Sou composta de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e urgências, principalmente em forma de água”

Maria Amélia Mano

Aflijo-me ao lembrar do tanto que já esqueci dessa vida, apesar de promessas”

Renata Morsch

E nós aqui, poeira de estrelas, nos achando o máximo, tão importantes, coitados de nós!”

Ângela Puccinelli

Com a clareza da imensidão do parto a enfrentar, dei adeus ao que já estava encerrado e renasci”

Jane Maria Ulbrich

Já não há espaço nessa crônica, nem muito o que dizer, a não ser o mais importante a ser dito: “Marias & Clarice”, sétimo livro Master Class Santa Sede, homenagem ao centenário de Clarice Lispector, está absurdamente imperdível. Falo muito sério. Estou tão feliz em indicar a vocês sua leitura, a ponto de me doer.

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