Vertigem, amor, tempo e cicatrizes

Rubem Penz Tenho medo de altura. Não um medo severo, paralisante – tanto que até já trabalhei escalando torres de telecomunicações. Minha vertigem combina metade receio, metade ímpeto. O apelo surdo que nasce na borda do penhasco soa como convite ao salto, e isso é o que me apavora. Assim, prefiro estar com os pés

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