Você dança, eu danço *

Caro Rubem, Nas reuniões dançantes, ser par sempre foi um desafio. Ora o desejo dava as mãos, ora o medo as soltava. No instante em que a confiança prendia a cintura, silente, o medo afastava. Toda vez que a promessa encostou a cabeça em seus ombros, crescia o medo. Ele, o medo, sempre foi só

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