Rufar dos Tambores

Crônicas semanais de Rubem Penz

Fertilidade

Número 476 Rubem Penz O amor não é alimento, mas nenhuma refeição jamais nutriu e fez tanto bem quanto aquela preparada com carinho verdadeiro. O amor não ergue paredes, mesmo que inexista ambiente mais acolhedor do que qualquer um onde nos espera o abraço de afeto. O amor nada ensina, treina, instrui ou capacita ao

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Era outra vez

Número 475 Rubem Penz Hoje cedo Cinderela não encontrou o príncipe encantado no ônibus.  Na verdade, ficou absorta na janela, contando quantas mulheres estavam de saias e quantas de calças nos carros que passavam pelo coletivo. Descobriu – quem diria? – que há muito mais mulheres que vestem calças. Também não encontrou o príncipe encantado

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Pelas caronas

Número 473 Rubem Penz Oferecer carona é uma ação de solidariedade e desprendimento. Significa conduzir terceiros em seu veículo de graça, super na boa. Ou, em suave contrapartida, com o desejo de compartilhar da companhia no trajeto. Acontece apenas quando se está com a mente aberta e o coração tranquilo. Em tempos de desconfiança patológica

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Oficina com inscrições abertas!

Primeiros passos na crônica  Estão abertas até o dia 11 de junho as inscrições para a oficina Aperitivo Santa Sede – introdução à crônica, ministrada pelo escritor e músico Rubem Penz. Serão doze encontros, às terças-feiras, das 19h30 até às 21h30, oferecidos para os apreciadores, leigos ou não, exercitarem os encantos do gênero. A proposta segue os

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Invisível

Número 469 Rubem Penz Veja bem: atenção para a lareira, aqui é onde ligamos a hidromassagem, o acabamento em bronze antigo do corrimão da escada dispensa polimento, mosaicos de cerâmica marcam a divisão de ambientes, luzes indiretas criam um clima intimista… Sim, corretores de imóveis são especialistas em pinçar aquilo que nos enche os olhos

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Câmbio

Número 466 Rubem Penz Quem muito viaja está acostumado com casas de câmbio: lojas em que uma moeda é vendida ao preço de outra. Nessa relação de comércio, há moedas mais caras e outras com valor menor. Quando vamos para algum lugar diferente, é preciso estar com a moeda local, mas sem perder a noção

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Adroaldo

Número 465 Rubem Penz Era uma casa amarela, dois pisos, nenhuma identificação na fachada. Bem poderia ser uma residência particular, uma clínica, um escritório, um prostíbulo, um cassino clandestino. Mas não era nada disso. Ali funcionava um clube. Um clube secreto. Toda noite o portão de ferro art deco era destravado para entrarem, uma a

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