Nesta data querida

Nesta data querida

Rubem Penz

– Parabéns a você…

… Santa Sede! Mas vejo que erro ao falar assim – o certo seria cantar parabéns a vocês. Ou, quem sabe e no mínimo, a nós. Afinal, toda oficina é uma construção coletiva e, a nossa, pelo caráter plano do gênero crônica, todo ele “ao rés do chão”, ainda mais. Cada leitura, cada comentário, cada debate existiu para ser a soma capaz de chegar a este resultado que agora comemoramos.

– Nesta data querida…

… dos 10 anos! Felipe Basso, numa entrevista, perguntou-me: imaginava tanto? Este foi daqueles momentos em que somos assaltados por um ímpeto de modéstia, quase como se nos desculpássemos por eventual êxito. A verdade é que imaginava muito enquanto pensava em fazer o melhor. Talvez não “tanto”, porque o parâmetro sequer existia. Logo, o sincero é responder “sim e não”.

– Muitas felicidades…

… de verdade. Nossa! São incontáveis momentos de riso frouxo, ironia ácida, implicâncias típicas dos amigos íntimos, piadas sem graça – e por isso mais engraçadas… Ainda que mostrar os dentes não seja a tal felicidade. Mais felizes somos ao amparar, compreender, aceitar, estimular, enriquecer, alertar, ceder… O coquetel de emoções experimentadas na oficina Santa Sede deixa saudade em quem termina cada curso, e vontade de voltar em outra oportunidade.

– Muitos anos de vida…

… é o que nos aguarda. Ao menos se depender de meu entusiasmo, do prazer em construir curso por curso, livro por livro, tudo com o pensamento em surpreender, cativar e deixar por perto as melhores pessoas que conheço. A Santa Sede é com, por e para os oficinandos. É de longe a mais exitosa manifestação de algum talento que eu possa ter. É aquilo o que sempre deveria ter feito em minha vida, ainda bem que tive tempo!

– Com quem será…

… a Santa Sede casa com você! Lógico!

– É big, é big, é big é big é big…

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