Rubem Penz

Rubem Penz é publicitário, escritor e músico. Porto-alegrense da gema, desde 2003 escreve crônicas que são publicadas na internet (no antigo blog Rufar dos Tambores), e atualmente no seu site, e em colunas de revistas e jornais no Brasil e no exterior, com destaque para o Metro Porto Alegre. Publicou até o momento três livros individuais: “O Y da questão e outras crônicas” (2007), obra finalista dos prêmios Açorianos de Literatura e Livro do Ano AGES, “Inter Pares” (2011), também premiado em concursos editoriais e de comunicação e, recentemente, “Enquanto Tempo”, coletânea de crônicas. Ministra diversas oficinas literárias desde 2008, com destaque para a Santa Sede – Crônicas de botequim, um sucesso que teve início em 2010, atraindo escritores de diversas áreas, e que já está na sua quinta safra - edição 2015 – em andamento. Em 2014, organizou e ministrou a Oficina Maria Volta ao Bar, em homenagem ao cronista Antônio Maria, com repercussão nacional.

Invisível

Número 469 Rubem Penz Veja bem: atenção para a lareira, aqui é onde ligamos a hidromassagem, o acabamento em bronze antigo do corrimão da escada dispensa polimento, mosaicos de cerâmica marcam a divisão de ambientes, luzes indiretas criam um clima intimista… Sim, corretores de imóveis são especialistas em pinçar aquilo que nos enche os olhos

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Câmbio

Número 466 Rubem Penz Quem muito viaja está acostumado com casas de câmbio: lojas em que uma moeda é vendida ao preço de outra. Nessa relação de comércio, há moedas mais caras e outras com valor menor. Quando vamos para algum lugar diferente, é preciso estar com a moeda local, mas sem perder a noção

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Adroaldo

Número 465 Rubem Penz Era uma casa amarela, dois pisos, nenhuma identificação na fachada. Bem poderia ser uma residência particular, uma clínica, um escritório, um prostíbulo, um cassino clandestino. Mas não era nada disso. Ali funcionava um clube. Um clube secreto. Toda noite o portão de ferro art deco era destravado para entrarem, uma a

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Vice-versa

Número 460 Rubem Penz A certeza é um belo e perfumado jardim a ser cultivado com zelo e paciência. Canteiros milimétricos, harmonia de cores, poda, regador. Caminhos marcados por seixos, árvores com copas em guarda-sol, arbustos esculpidos. Formigas andando em fila indiana, abelhas serenas e delicados beija-flores. A certeza, diligente, extrai os inços. O que

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