Rubem Penz

Rubem Penz é publicitário, escritor e músico. Porto-alegrense da gema, desde 2003 escreve crônicas que são publicadas na internet (no antigo blog Rufar dos Tambores), e atualmente no seu site, e em colunas de revistas e jornais no Brasil e no exterior, com destaque para o Metro Porto Alegre. Publicou até o momento três livros individuais: “O Y da questão e outras crônicas” (2007), obra finalista dos prêmios Açorianos de Literatura e Livro do Ano AGES, “Inter Pares” (2011), também premiado em concursos editoriais e de comunicação e, recentemente, “Enquanto Tempo”, coletânea de crônicas. Ministra diversas oficinas literárias desde 2008, com destaque para a Santa Sede – Crônicas de botequim, um sucesso que teve início em 2010, atraindo escritores de diversas áreas, e que já está na sua quinta safra - edição 2015 – em andamento. Em 2014, organizou e ministrou a Oficina Maria Volta ao Bar, em homenagem ao cronista Antônio Maria, com repercussão nacional.

Número 315

AS QUERELAS DE BRASÍLIA* Boi Barroso & Brejo Brasília (1), minha Brasília brasileiraDa mamata inzoneiraVou cantar-te em tantas verbas Ó Brasília trampa que dáBandoleiro que faz lucrarÓ Brasília do meu pavorTerra do nosso penhorBrasília! Brasília!Pra mim… Pior pra mim… Ô, abre a caixinha do plenárioTira à mancheia do erárioBota o imposto no otárioBrasília! Brasília Deixa

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Número 314

SÃO TANTAS EMOÇÕES…Agora é oficial: Roberto Carlos – o cantor e compositor da Jovem Guarda – dá início às festividades de seu cinquentenário musical, a completar-se em 2009. Serão diversos espetáculos e tributos, muita tietagem e mesuras dignas de um rei. Reconhecendo plenamente os méritos da prolongada e vencedora carreira, almejo para outros dedicados profissionais

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Número 313

CRACK: QUEBRAR, PARTIRO crack, uma das mais devastadoras drogas desenvolvidas pelo homem, pode ser escutado como uma palavra onomatopéica que significa quebra. E parece ser consensual a ideia de que, depois do crack (após o rompimento), são poucas as chances de as estruturas partidas voltarem à integridade como se nada tivesse acontecido. Cabe, então, pensarmos

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Número 308

SOMOS O QUE ESCUTAMOS Bebida é águaComida é pastoVocê tem sede de quê?Você tem fome de quê?Antunes, Fromer & Brito Pergunte a um nutricionista o que aconteceria com uma criança ou adolescente cuja dieta fosse resumida a macarrão instantâneo. Mesmo sem ser um estudioso da matéria, posso adiantar com segurança que o jovem teria seu

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Número 307

DELICADO Ser um homem femininoNão fere o meu lado masculinoPepeu Gomes Experimentei, de modo involuntário, algumas sensações que vejo cotidianas entre as mulheres que me cercam. (Não, não é nada disso que alguém possa estar pensando.) Tudo começou quando decidi escrever sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março. Um tema aparentemente

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Número 305

PÉ ATRÁS Até onde sei, os jogos que envolvem lutas partem de uma postura corporal defensiva sólida e equilibrada – joelhos levemente flexionados e pés em desencontro. Boxe, esgrima, judô, capoeira… Seja qual for a escola, todo mestre cuidará para que seu aprendiz não ofereça ao adversário um flanco vulnerável. Até onde sei, ninguém consegue

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Número 303

PÉTALAS Bem me quero velho contador de histórias. Crônico aumentador de histórias. Inventor de histórias. Todas elas menores do que uma fração de mini-conto. Muitas sem pé nem cabeça – histórias minhocas. Algumas, poucas, com chance de conter moral. Relatos de outros tempos, mas ainda capazes de seduzir netos, sobrinhos netos, filhos dos vizinhos: a

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297

REPETÊNCIA Fazemos o mesmo. O mesmo. Sempre o mesmo. Qualquer alteração, a qualquer tempo, virá diferir.* Falei para ele: repetir o ano é o fim. A pior viagem. Inadmissível. Abala nossa auto-estima, destrói a gente por dentro. Estraga o Natal, arruína o Reveillon, mata o ânimo para nossas férias. E pouco me importa o que

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Número 296

PRESÉPIO NÃO TEM SOGRADia desses, com a família, eu participava de um almoço de confraternização natalina entre amigos, quando a conversa fluiu para a tradição à mesa. Não para menos: apreciávamos um magnífico bacalhau na casa de um angolano de nascimento, casado com uma brasileira com raízes igualmente portuguesas. A arte culinária serviu de pretexto

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