Algo falante
Relembrar o onisciente, onipresente e onipotente “Algo Falante” é o que posso ofertar de melhor nesta virada de ano. E você, tem outros “Algos Falantes” para fazer parte da lista? Feliz 2025!
Relembrar o onisciente, onipresente e onipotente “Algo Falante” é o que posso ofertar de melhor nesta virada de ano. E você, tem outros “Algos Falantes” para fazer parte da lista? Feliz 2025!
Nove entre dez brasileiros sonharam um dia serem chamados para dar uma entrevista ao Jô Soares (quem nega representa a raposa na fábula). Foram muitas centenas os agraciados, talvez passe de mil – sendo que grandes personalidades estavam com frequência naquele mítico sofá. E, por maior que este número pareça – longos anos de sucesso
Derrotas e outras vitórias Rubem Penz “Eu nunca perco. Ou eu ganho, ou aprendo!” Nelson Mandela Perder é ruim. Incomoda, entristece, dói. Porém, é necessário. Só a derrota traz os ensinamentos que vitória alguma seria capaz de oferecer. O crescimento raramente brota da bonança, do mar liso e da brisa suave. Superamo-nos quando circunstâncias adversas
Pra já versus vamos ver Rubem Penz Existe todos os dias duas forças digladiando em meus pensamentos: o ímpeto de jamais deixar para depois e a ponderação em busca do tempo certo das coisas. E cada qual tem seus aliados na batalha ininterrupta. O exército que podemos denominar pra já traz em sua linha de
A esperteza dos gatos Rubem Penz De todos os animais domesticáveis, o homem deve ser o mais vantajoso. Este deve ter sido o pensamento do primeiro felino de pequeno porte que, um dia, se aproximou daquele falante macaco sem pelos, um tanto desajeitado, porém, cujas fêmeas em algum aspecto aos gatos se assemelhavam. Pesou a
Quando controle vira vício Rubem Penz Não é só álcool, drogas, sexo, jogos ou redes sociais que viciam. Descobri da pior forma – o auto diagnóstico – que podemos ser vítimas da doentia necessidade (ou busca) de controle. E, dentro do controle, o agravante da constância. Em um mundo lotado de variáveis tão incontroláveis quanto
Carta ao Marciano Rubem Penz Caríssimo Marciano, Espero pegar-lhe bem de saúde. E bem antes de partir para cá em viagem, também. Ao menos a tempo de pedir um favorzinho miúdo: se há planos de vir à Terra e, ainda, fazer-me uma visitinha, esqueça de colocar na bagagem aquele apelo clássico “leve-me ao seu líder”.
A tradicional publicação dos livros da oficina literária Santa Sede – crônicas de botequim, coordenadas por Rubem Penz, a partir de 2019 será feita com a Editora Metamorfose. A parceria representa a união de duas das mais atuantes instituições de fomento à leitura e escrita em Porto Alegre. Segundo Marcelo Spalding, editor da Metamorfose, Santa Sede merecerá status
Viver ou morrer em vinte passos Rubem Penz Eduardo Gastaud, entre múltiplas lições, ensinou-me o enorme valor de um ensaio. Pode ser unzinho só, ainda que o ideal seja mais de um. Meu amigo consultor de segurança garante que, no improviso, temos a probabilidade concorrendo contra nosso êxito. Então, desde que o conheci, sigo um
Façanhas que não servem Rubem Penz Diante da TV, assistia uma reportagem sobre a entrada mais efetiva da energia limpa na Europa. Em Londres, por exemplo, além de pesadas restrições ao trânsito para autos particulares movidos por combustível fóssil, os ônibus e táxis estão se tornando veículos elétricos. E isso – incrível! –, estimulado por
Os dois tês de Ivette Rubem Penz Há dois tês lado a lado, gêmeos e de mãos dadas ali no nome da jornalista Ivette Brandalise. Eles podem compor várias combinações – depende do viés contemplado em sua biografia. Se pegarmos a juventude, há o tabaco e o teatro. O primeiro, marca sua personalidade: nem todas
Introspectiva 2018/19 Rubem Penz Nem para trás, nem para frente. A proposta aqui é olharmos para dentro nesta virada de ano. Para o íntimo e o indivisível; para o fundo dos olhos que aparecem reto no espelho. E, adiante da superfície, fazer perguntas cujas respostas serão escolhas nem sempre muito simples. Desligue a música e
Rubem Penz Hoje começo com uma história antiga. Conversava com as crianças – à época eram crianças as minhas crianças – quando fui indagado: se pudesse escolher um superpoder para mim, qual seria? Diante de tal questão, na hora fizemos um inventário dos atributos dos heróis: voar, ter força, ler pensamentos. Viajar no tempo ou
Rubem Penz Cena um, cotidiana: minha sobrinha paulista (paulistana), numa recente estada em Porto Alegre, reparou espantadíssima na quantidade de carros brancos num estacionamento do shopping. Ué, mas não tem carro branco em São Paulo também? – coube a pergunta. Claro que tem. Em São Paulo, os carros brancos são táxis. Logo, estão na rua,
Rubem Penz Se existe um ditado incontestável (há quem adore contestar ditados), é o “cada louco com sua mania”. Primeiro, porque relaciona nossas manias a um estado de insanidade, apesar de muitos se defenderem as chamando de “método” – sim, muitos maniáticos se definem como metódicos. Segundo, pela referência ao particular do fenômeno (cada um
Rubem Penz Olhe para a cor dos seus olhos, cabelos e pele. Olhe para o desenho do nariz, dos lábios, das sobrancelhas. Sorria e veja os dentes. Basta um exame singelo diante do espelho para notar que somos resultado do movimento da raça humana pelo planeta. Você e eu somos quem, e como, porque alguém
Rubem Penz Começamos em casa a ver a série “La casa de papel” no Netflix por causa do bom trailer e comentários favoráveis. Também, é claro, por um fascínio todo especial pelas tramas que envolvem sofisticados assaltos, capazes de nos fazer torcer a favor do trambique, contra a polícia e a justiça (na ficção, gente,
Rubem Penz Soubesse ser sua última refeição, antes, teria aberto aquele intocável uísque que um dia ganhara de presente, retirado do armário o copo de cristal para tilintar quatro pedras de gelo; sorveria com calma o encontro entre o frio do líquido com o calor do álcool, experimentando qualquer tipo de elevação tão bem representada
Rubem Penz Cara criança nascida até 1996 e, especialmente, antes desta data, Recebi em tempos mais ou menos pretéritos suas cartinhas de boas recomendações e, nelas, você pedia bons presentes. Dizia com letra caprichada que se comportara bem, havia boas notas na escola, a obediência aos pais era uma constante, convivia em harmonia suficiente com
Rubem Penz Esta será a última de cinco crônicas sobre o mesmo tema: O Centro Histórico de Porto Alegre. Recapitulando, comecei implorando para que você, leitor ou leitora, leve as crianças ao Centro para, nelas, criar memórias. Passei por minhas próprias incursões entre 1970 e 80, pela constatação de que a cidade foi-se afastando cada