Na churrasqueira incandescente
O que fazer quando, depois de tantos anos a trocar e trocar, ainda há lâmpadas incandescentes em casa? Antes de tudo, escrever uma crônica.
Crônicas
O que fazer quando, depois de tantos anos a trocar e trocar, ainda há lâmpadas incandescentes em casa? Antes de tudo, escrever uma crônica.
Na primeira sessão de análise eu havia reparado que o analista vestia-se de bege. Era bege dos pés à cabeça. Precisaria suportar até o final.
Ao completar 59, escrevo minha primeira crônica assumidamente incompleta. Um convite para que você complete comigo. Outro convite, ao final, para estarmos juntos nesta tarefa!
Busquei uma passagem para homenagear o tio e pensar sobre tanto nos incomodar no outro algo que nos assemelha, e não o que nos diferencia.
Julián Fuks vaticina a morte da crônica e, anos atrás, Nicholas Payton noticiou a morte do jazz. Duplamente afetado, converso sobre este tema.
Fico muito impressionado com a associação do ato de seduzir às más intenções. Então pergunto: o que é preferível, ser admirado ou temido?
Na adolescência desejamos ser iguais ao grupo. Porém, ser diferente não traz apenas frustrações – há ganhos (ao menos no longo prazo).
Beija-se mais ou menos? Mudamos nós, o beijo mudou? Ainda há espaço de importância para o “primeiro beijo”? Isso e mais nas crônicas de botequim de hoje.
Como você dispõe o rolo de papel higiênico, e como lida com isso quando está invertido, pode dar pistas sobre preceitos de liberdade.
Vejam que troquei a comparação entre milhares de anos de civilização em nosso desfavor por uma de milhões de anos a nosso favor.
Quando pequenas nuvens coloridas retornam sem ter melecado dedos, boca e nariz de alguma criança que estivesse no parque ou calçada da cidade, nasce uma crônica.
A fábula da formiga e do sapo Chegava o inverno e a formiga pediu uma carona ao sapo para atravessar o riacho. – Como assim, dona formiga? Se a senhora sabe que eu me alimento de insetos, este pedido não soa estranho? – Nem tanto – respondeu a formiga. – Meu plano é buscar folhas
Nesta crônica, um desesperado exercício em busca da colheita de algo positivo como legado dos movimentos de 2013 dez anos depois.
Vinte centavos de esperança, frustrantes milhões ler o texto »
Não, não precisa cruzar o Atlântico Sul num barco a remo. Precisa, sim, escutar uma palestra com Amyr Klink – fará uma diferença oceânica em sua vida. Na dúvida, comece, quem sabe, pela leitura desta crônica.
Há uma crise de oferta de compaixão e, ao mesmo tempo, a demanda nunca recuou. O que mais vejo são dedos acusatórios em mãos inertes. Tema pesado e necessário na crônica de hoje.
Ali onde buscamos alívio também é possível encontrar felicidade. Entrem comigo no banheiro, digo, na história para entender a razão.
Imaginar o impacto que significava oferecer uma canção pelo rádio é um grande desafio para nós que não vivemos a era de ouro deste veículo. Será que a notícia viralizava?
Uma tese: estudiosos de humanidades encontrarão crônicas a mancheia para rastrear a evolução não do vírus covid-19, mas dos homens diante dele. Isto servirá de vacina?
Preterir Mônica, Cascão, Magali e Cebolinha para a cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras é um quadrinho que faz pensar. Veja nas crônicas de botequim.
A Academia Brasileira de Letras e a fábula das uvas podres ler o texto »
Assumindo uma posição confortavel, companhe comigo este drama quase shakesperiano ambientado no Salão Fictício do Hotel Imaginário.