Ainda que pareça tarde*
Para superar este momento é preciso buscar força, vontade e inspiração em todos os lugares como, por exemplo, na linda canção “Antes que seja tarde” de Ivan Lins e Vitor Martins.
Para superar este momento é preciso buscar força, vontade e inspiração em todos os lugares como, por exemplo, na linda canção “Antes que seja tarde” de Ivan Lins e Vitor Martins.
Importante: se gostou dessa crônica, e vota em Porto Alegre, mande-a para para o seu vereador. Ou algo novo acontece, ou estaremos fadados a repetir o passado.
Por ter nascido e me criado no 4° Distrito de Porto Alegre, por ter na enchente de 1967 a minha mais antiga memória, por escutar relatos da tragédia de 1941 direto de seus protagonistas, tenho algo a dizer sobre 2024.
Por mais elástica que seja a palavra tragédia, há limites para respeitarmos, sob o risco de banalizar o sofrimento. Dar este peso a banais consequências da tempestade que varreu Porto Alegre deixaria os eventos do Vale do Taquari, por exemplo, sem um termo a qualificar. O que me aconteceu durante a chuva? Conto na crônica de hoje.
Toda cidade que se preze precisa equilibrar-se sobre dois apoios: novidade e tradição. Lamento começar meu raciocínio pelo óbvio, mas ele será uma lembrança útil para completar a primeira frase: toda tradição um dia já foi novidade. A transformação de uma em outra se dá com a passagem do tempo e, principalmente, com a insistência
Não, você não leu errado e eu não escrevi errado. Nem foi obra do acaso ou descuido de digitação. É apenas o desabafo de quem constata ser a Rodoviária de Porto Alegre uma das maiores concentrações de vigaristas da capital. Um viveiro de larápios explorando a fragilidade de quem utiliza este espaço inevitável, pois concentra
Falência nossa de cada dia Rubem Penz Fosse Porto Alegre um corpo, o encontro entre a Av. Ipiranga, a Antônio de Carvalho e a Bento Gonçalves seria um gravíssimo entupimento de artéria a provocar infarto na Zona Leste. É o cruzamento mais bizarro que existe, pois nem poderia se chamar de “cotovelo”. O nome aproximado
Janela do ônibus Rubem Penz 1976 – Linha Carlos Gomes/Jardim do Salso, Av. Cristóvão Colombo, uma parada antes da curva dos Bombeiros. Na mesma visada, a Casa Torpedo revela em suas vitrines alguns dos modelos mais desejados de bicicletas Caloi e Monark, e a fachada da paróquia São Pedro no alto de sua escadaria olha
Enredo delirante Rubem Penz Ninguém me contou, eu estava lá na Rua da República no sábado de Carnaval curtindo a folia de Momo no meio de todas as gentes. Vi, entre blocos e foliões, muita Guarda Municipal e Brigada Militar cuidando para acontecer menos o que acontece sempre. Vi apartamentos tolerantes com a festa. Refiz
Façanhas que não servem Rubem Penz Diante da TV, assistia uma reportagem sobre a entrada mais efetiva da energia limpa na Europa. Em Londres, por exemplo, além de pesadas restrições ao trânsito para autos particulares movidos por combustível fóssil, os ônibus e táxis estão se tornando veículos elétricos. E isso – incrível! –, estimulado por
Rubem Penz Esta será a última de cinco crônicas sobre o mesmo tema: O Centro Histórico de Porto Alegre. Recapitulando, comecei implorando para que você, leitor ou leitora, leve as crianças ao Centro para, nelas, criar memórias. Passei por minhas próprias incursões entre 1970 e 80, pela constatação de que a cidade foi-se afastando cada
Rubem Penz Rua dos Andradas, 1.234 diz alguma coisa para você? Não?! Pois este é o endereço de um dos principais e míticos arranha-céus de Porto Alegre, o Edifício Santa Cruz. Obra do arquiteto Carlos Alberto de Holanda Mendonça, construído na transição das décadas de 1950 e 60, alcança 107 metros de altura e foi
Rubem Penz Hoje ainda, se der, leve as crianças ao Centro Histórico de Porto Alegre. Mais tardar até o final da semana. Melhor: estabeleça uma rotina, resgate uma tradição, pense a longo prazo. Isso será o mínimo esforço individual para uma guinada gigantesca de nossa capital que, hoje, ruma para sua falência – em todo
Rubem Penz Martins, meu barbeiro, atende na Gen. Andrade Neves, Centro Histórico de Porto Alegre. Essa rua fica no pé da antiga Ladeira, uma quadra acima da Rua da Praia e da Praça da Alfândega; pouco abaixo da Praça da Matriz – onde estão o Palácio Piratini, a Assembleia Legislativa, o Palácio da Justiça, a
Rubem Penz O embate entre dois esgrimistas pode ser definido como a aceleração extrema de uma partida de xadrez. Os deslocamentos espaçados no tabuleiro, dependentes do tempo demandado por cada um dos oponentes para montar suas estratégias, espelham-se num mísero segundo na ponta do florete. Guarda, ataque, defesa, contra-ataque e antecipação são os movimentos e
Rubem Penz Uma das principais artérias de Porto Alegre, oito pistas de fluxo contínuo ligando a margem do Guaíba ao extremo leste, caminho para dois dos principais campi universitários do país (Vale/UFRGS e PUC/RS), testemunha asfáltica do meu trilhar cotidiano, a avenida Ipiranga ganhou um monumento. Após ceder alguns metros quadrados para a implantação de
[vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]No verão, o que seria melhor do que encontrar amigos para um chope ao cair da tarde? Quem sabe, entre um chope e outro, encontrar a voz literária pelo caminho da crônica! Esta é a proposta da oficina Porto Alegre Soa Assim, o módulo intensivo da Santa Sede – crônicas de botequim. Sucesso há
Oficina literária de verão – inscrições abertas ler o texto »
Rubem Penz Sou amigo de muitos engenheiros. Sei como funciona a mente deles: minimizam as falhas de processo na medida em que se antecipam aos problemas, controlam as variáveis e planejam o encadear das ações. Na média, são pessoas mais metódicas, organizadas e prudentes. Quando criativos, os engenheiros podem virar inovadores cientistas; quando perspicazes, magistrais
Rubem Penz “Comunicação e Expressão” era o nome da matéria que ensinava português lá no colégio. “Matéria” era como chamávamos as disciplinas. Durante tais períodos, recebi fundamentais orientações sobre o bom uso da língua portuguesa, pelas quais sou grato. Porém, precisei de tempo, muita leitura e aprendizados conexos para compreender a real dimensão do casamento
Rubem Penz Reza a lenda que a nação Inca, antes de se estabelecer para os lados do Oceano Pacífico, habitava o Paralelo 30, distante do Atlântico uns 100km. Almejando evoluir, projetaram erguer sua primeira pirâmide às margens de seu rio ou lago (entre os incas não havia consenso), num dos morros circundantes. Porém, depois de