Sinais
Foi aprovada a lei que substitui as estridentes sirenes por outros sinais mais suaves nas escolas, talvez música. Gostei! E a notícia me fez lembrar uma passagem pretérita, lá dos anos 1970.Apresento tal relação na crônica de hoje.
Foi aprovada a lei que substitui as estridentes sirenes por outros sinais mais suaves nas escolas, talvez música. Gostei! E a notícia me fez lembrar uma passagem pretérita, lá dos anos 1970.Apresento tal relação na crônica de hoje.
Mesmo odiando arrogantes, hoje reconheço diferença entre a arrogância dolosa e culposa. E, para a segunda, tenho sido menos severo.
“Olha a heresia…”, já escuto meu censor interno alertando sobre o título. O problema é o tema: desejo falar sobre a onipresença. Não minha, nem de Jesus. Refiro-me a onipresença da música em minha vida. Este é um fenômeno tão forte que, quando vejo, tudo o que faço tem música no meio. Inclusive – refletindo
Amar duas irmãs Rubem Penz Todos temos a exata noção do instante em que nos apaixonamos – aquele disparar de energia que faz o coração bater mais forte e acende nossos sentidos. A adrenalina. E, ainda que seja maravilhosa a história do instante em que me apaixonei pela Vanessa, estive a pensar na minha paixão
Aos que têm sempre uma música na cabeça Rubem Penz Você aí, tem? Eu tenho. E varia, varia muito – pode ser aquele tema chiclete que alguém do rádio lembrou mais cedo (Prince toca agora em meu nunca o silêncio), pode ser sobre algo que li, pode ser o assalto de uma lembrança. Gatilhos são
Mojave – “Cobra criada” (João Bosco) – Livraria Cultura, dia 25 de Abril, 2014 Mojave: Camila Toledo – Vocal Zepa Pires – Guitarra e violão Aleks Kostylew – Piano/Teclado Marcelo Leal – Baixo Rubem Penz – Bateria
Dia 21 de novembro, sábado, 19h, o Grupo Versão Brasileira volta ao palco da Livraria Cultura (Shopping Bourbon Country). Entre os temas, clássicos do jazz e da música brasileira interpretados por Antônio Xavier (guitarra), Felipe Braga (sax), Marcelo Leal (contrabaixo) e Rubem Penz (bateria). Entrada franca.
Rubem Penz Quando a UFRGS escolheu o álbum “Tropicália ou Panis et Circenses” como uma de suas leituras obrigatórias para o Vestibular, foi uma festa em meu peito. Combato de forma veemente quem insiste em considerar menor a tarefa de escrever letras para canções, tomando por base algumas horríveis como sendo regra absoluta. Poucos trabalhos
Rubem Penz Cai a temperatura lá fora e, neste inverno antecipado, ou apenas prenunciado com forma de aperitivo em pleno outono, recordo da fábula A Cigarra e a Formiga. Na história, uma trabalha duro para provisionar-se, enquanto outra passa os dias (e as noites) cantando. Ah, artistas inconsequentes! Não sabem o que é uma rotina
Dia 25.04.14, sexta-feira, 20h, estarei no palco do auditório da Cultura na qualidade de baterista convidado do grupo Mojave. É uma formação jazzística que começa a ampliar horizontes a partir da entrada de Camila Toledo Pereira na voz. Será um prazer acompanhá-los e, mais ainda, contar com a presença de muitos amigos na plateia. Todos
Coluna Achados e Perdidos no Metro Jornal em 08.04.14 Em etéreos tempos, tempos de nuvens e de relações fugidias, por que tenho discos? Aqui cabem dois adendos importantes: primeiro, estão na mesma categoria (discos) os LPs e os CDs, outrora separados pela tecnologia, hoje irmanados pela aparente obsolescência. Segundo, consciente de que a crônica abraça
Coluna do Jornal Metro em 31.07.2013 CANCIONES CRUZADAS E OUTRAS CRUZADAS “Canciones Cruzadas” é um show que percorreu algumas cidades gaúchas – quiçá siga país afora – e, também, um álbum dos protagonistas Dany López (Uruguai) e Marcelo Delacroix (Brasil). Projeto que nasceu de forma interessante: um desafio mútuo na mesa de bar. Cada qual
Rufar dos Tambores 528 Long Play Rubem Penz Em conjunto, pesava. Sozinho era frágil. Não cabia na pasta do colégio, nem na mochila, nem nas bolsas, nem nos bolsos. O normal era carregarmos nas mãos, com cuidado, mostrando a capa para quem estivesse em volta – LP fazia barulho até fora do prato. Capas e
Rufar dos Tambores 522 Sobre música e orquídeas Grupos musicais podem nascer por inseminação artificial (agentes externos aproximam gametas e oferecem ambiente propício e controlado). Estes, assim que gestados, são paridos em cesariana (hora marcada para chegar até o público). Porém, existe outro caminho a ser descrito como a via natural para tudo acontecer: jovens
Coluna do jornal Metro Porto Alegre em 10.04.2013 UM TANGO NA PRESENÇA DO DIVINO Juro por Deus. Entrávamos com nossos instrumentos musicais em uma das mais belas igrejas do Rio Grande do Sul para testar o som antes de uma apresentação contratada pelo poder público municipal, quando nos deparamos com um casal que comunga da
Poucas experiências são mais reveladoras para um artista do que se apresentar na calçada. Ali, ao rés do chão. Despido de luz ou grandes cenários. Sem cartaz, louvor, mídia. Aparentemente sem sorte – pobre músico disposto a competir com as buzinas, receber a atenção dos cães e a humana indiferença. Com enorme ventura, digo eu.