Crônicas de Botequim

Ai, que vergonha...

Sobre prazeres sórdidos

Obter certo gozo com algo do que deveria sobrevir apenas vergonha não chega a ser raro. Aliás, o que nunca nos falta é culpa numa sociedade judaico-cristã , mas, ainda assim – ou exatamente por isso –, há pecados às pencas. Nada permitir é o fermento mais efetivo para a busca do prazer. Agora, o que acontece quando você faz alguma coisa flagrantemente condenável e, súbito, aparece uma satisfação fora de lugar? Corre para o confessionário? Volta ao psicanalista? Pede mais uma para o garçom? Escreve uma crônica? Todas as alternativas estão corretas? Marque o X.

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A ampulheta da Fraport tem pouca areia

A empresa alemã que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, deve ter compreendido desde muito cedo que placas de proibição de estacionamento não inspiram muita autoridade por aqui. Historicamente, para não pagar por vagas quando vamos apenas deixar ou buscar alguém – o famoso instantinho –, sempre foi hábito lançar mão da lateral

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Teria a chuva o poder de extinguir dinossauros?

Cedíssimo da manhã, antes do amanhecer, diante da porta de casa, pensava eu sobre a entrega de jornais aos assinantes. É um trabalho simples e digno. A porção mais capilarizada da cadeia de distribuição dos periódicos, última etapa antes do leitor. Acontece na madrugada pois, para quem cedo pula da cama, estar com as notícias frescas é parte do contrato. Um motoqueiro hábil dá conta do recado. Calculo que seja para todos, ou quase todos, uma ocupação secundária – há muito dia pela frente para acomodar outras tarefas.

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